A acupuntura é uma técnica
milenar que iniciou na China, dentro da Medicina Tradicional Chinesa, com seus
primeiros registros datados entre 2.698 e 2.598 a.C. De lá para cá, expandiu-se
como um tratamento eficaz para diversas doenças, ultrapassando os limites
culturais orientais e integrando inclusive o que hoje chamamos de nova ciência,
a Ciência Ocidental Moderna.
Mas o que é a acupuntura? Como
ela atua no organismo e nas nossas deficiências? E, principalmente, como ela
tem conseguido transpassar esse abismo entre a cultura Oriental e a cultura
Ocidental?
A origem dessa explicação vem da
Medicina Tradicional Chinesa e o conceito de Qi, a energia vital que todo ser
humano carrega desde a sua concepção. A teoria do Yin/Yang busca uma relação de
interação entre tudo o que existe no planeta, onde o que em um devido momento é
matéria, em outro passa a ser energia; são os opostos interagindo o tempo todo,
sem que nada, em algum momento, deixe de existir.
Percebeu alguma relação com
aquela frase clássica que aprendemos na escola: “Na natureza nada se cria, tudo
se transforma” de Antoine Lavoisier? Ou com a terceira lei de Newton da “Ação e
Reação”?
A Teoria dos Cinco elementos
busca na natureza a relação de geração e domínio entre nossos órgãos e
vísceras, onde todo desequilíbrio acarreta em uma representação física. Alguma
semelhança com o “Princípio da Homeostase” criado por Walter Bradford em 1932?
Pois é dessa maneira que a
acupuntura está ganhando espaço e incluindo-se na gama de tratamentos da
medicina Ocidental. Enfim é possível monitorar e constatar o comportamento do
organismo durante o tratamento e convergir teorias milenares com constatações
científicas reproduzíveis em laboratórios.
AS DOZE TRILHAS NERVOSAS
Cinco Elementos, Yin/Yang,
Fatores Patogênicos e diversas outras. Essas teorias são utilizadas para
diagnóstico e desenvolvimento do tratamento, mas sua aplicação física se dará
em cima dos meridianos e pontos extras, canais de energia por onde o Qi passa
incessantemente nutrindo órgãos e vísceras.
Quando, por algum motivo, um
desequilíbrio se instala entre algum desses canais, podemos entender que há um bloqueio
de energia ou um conflito entre energias opostas. Ao resultado disso os
ocidentais deram o nome de “doença” ou, cientificamente falando, “patologia”.
O mecanismo de tratamento da acupuntura
é simples. Esses canais são verdadeiras “trilhas nervosas” onde os principais
feixes de neurônios do corpo humano irradiam suas terminações na superfície, e
ao serem estimuladas desencadeiam um processo homeostático: o sistema
imunológico do indivíduo estimula os neutrófilos – células reparadoras do
organismo – e aumenta a atividade metabólica das citocinas – grupo de moléculas
que desencadeiam a resposta imune do corpo.
Esse processo resulta no reequilíbrio
interno, ou seja, na auto-reparação do organismo. Em outras palavras, o papel
da acupuntura acaba sendo simplesmente o de estimular o nosso próprio corpo a
se defender das patologias adquiridas.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) já reconhece a acupuntura como tratamento complementar e desde 2010 ela é
declarada como Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade pela UNESCO.
Seus melhores resultados e
principais embasamentos científicos estão no campo do combate à dor, mas seu
reconhecimento clínico abrange tratamentos de hérnias de disco, lesões
músculo-esqueléticas, stress, ansiedade, artrites reumatoides, rinite alérgica,
labirintite, derrames, asma, falta de libido, entre outras. Sem contar que
atualmente a acupuntura vem ganhando destaque no tratamento com atletas, tanto
para o tratamento de lesões quanto para a melhora no desempenho físico.
E você? Já fez uma sessão de
acupuntura? Tem curiosidade em saber se a acupuntura é eficaz para alguma
disfunção específica? Escreva nos comentários ou mande uma mensagem para nós!
Teremos um imenso prazer em lhe ajudar!!
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